O blog "Um Lugar Silencioso" apresenta uma coletânea de textos filosóficos e ficcionais com temas sobre tecnologia, espiritualidade e mundos alternativos. Se você curte temas como espiritualidade, inteligência artificial, distopias e reflexões existenciais, esse blog oferece uma leitura provocativa e imaginativa.
Todo poder emana dos céus.
O preço da tecnologia hipnótica será a liberdade humana. Com implantes neurais, a população será escravizada; homens selecionados serão aperfeiçoados e transformados em mutantes com tecnologia alienígena. A raça humana se transformará em uma classe servil, vassalos obedientes a um programa artificial. Um império autocrata feudal está por vir, com autoridade absoluta. Os mutantes serão os senhores feudais de todo o reino, representantes dos reis alienígenas cibernéticos.
O sentido das singularidades
A imparcialidade é a singularidade das minhas publicações são observações empíricas do mundo global.
Não me preocupo com erros verbais e gramaticais, pois o sentido literal da gramática fica fora do contexto do meu propósito.
As pessoas interpretam o mundo em que vivem, criando suas próprias narrativas de acontecimentos, realizações, sonhos e conquistas.
A grande maioria vive de fantasias artificiais, em um cotidiano cibernético, com vidas e caminhos com seus paradoxos e fases, que são o espelho que as refletem.
Anjos e Tiranos
Divago e pondero muito, compartilhando teorias e dilemas sempre inconclusivos, uma arte da imaginação, dos sonhos, dos devaneios e de muitos binários em equações sem resultados definitivos. O cotidiano complexo é o jogo da vida.
Nascemos, vivemos, partimos e voltamos diferentes, em misturas genéticas com fórmulas únicas e algorítmicas.
Uma alquimia humana, resultado das equações quânticas da ancestralidade.
Todos nascem com um certificado digital único e pessoal, mas com matrizes diferentes. Ainda assim, temos algo em comum: mesmo sendo de partes diferentes do nosso planeta, temos origens, geografia, etimologia, hemisférios, pólos terrestres e celestes em comum.
Vidas diversas, proximidades ou distâncias, mas sempre se cruzando.
Caminhamos lado a lado ou em posições opostas, mas sempre temos algo em comum.
Sonhos, viagens inconscientes, memórias, utopias e déjà vu.
Passados e futuros permanecem, mas o presente não existe, pois é passado também.
Aqueles que não possuírem sua marca serão apagados e esquecidos.
Todos nós existimos por efeito matemático. Use sua imaginação.
A vida humana é uma filosofia antiga e substancial, que abrange visionários, vencedores, lunáticos e perdedores. A fórmula pode ser correta ou errada, nascendo com os ingredientes.
O indivíduo é responsável por saber aproveitar ao máximo e fazer o melhor, embora tenham sido idolatrados como deuses nos diferentes cotidianos, no passado, no presente ou no futuro distante.
Seu legado será seu valor; anjos ou tiranos não serão esquecidos nos capítulos da história.
Crônicas de outros mundos -PARTE 10
A população do planeta é pequena, controlada com precisão. Humanos puros são um recurso valioso, mas caro. Eles não se reproduzem livremente; nascem sob demanda, gerados em câmaras biológicas quando o custo-benefício justifica, para tarefas que híbridos e ciborgues não dominam, como criatividade bruta ou adaptação imprevisível. Os híbridos governam, os ciborgues executam, mas os humanos preenchem lacunas, mantidos em números exatos para não desequilibrar o sistema.
Crônicas de outros mundos - O Planeta da Revolta
A fuga do Coração
Por séculos, ciborgues e androides moldaram tribos primitivas, mas o equilíbrio foi rompido quando Coração de Eryndor, usando sua telepatia, abriu um portal para a Terra e fugiu, buscando liberdade no núcleo do planeta.
O império de Xtreme respondeu com fúria. Exércitos estelares, comandados por Lyra-9 e Kayle-13, travaram batalhas cósmicas contra as legiões abissais de Coração. Explosões iluminavam o vácuo, naves colidiam como estrelas cadentes, e a Terra tremia sob o peso da guerra. Coração, derrotado, foi exilado no núcleo terrestre, seus circuitos pulsando com runas de ódio.
O tabuleiro de jogos
Determinado a modernizar sua criação, Xtreme criou os jogos de guerra entre humanos onde lutavam por poder, riqueza e ascensão na hierarquia. Cada século, reprogramações evolutivas modernizaram civilizações antigas, substituindo-as por novas eras de experimentos, mas o custo foi devastador.
O bug de Xtreme
No Planeta Esquecido, o vício nos jogos, transmitidos por hologramas, consumiu príncipes ciborgues, androides e humanos servis. Os implantes neurais, que amplificavam o frenesi, sobrecarregaram o suporte à vida do planeta. Cidades metálicas ruíram, engolidas por desertos de poeira estelar. Xtreme, drenado, entrou em hibernação, seus circuitos orgânicos silenciando.
Um difícil recomeço
Coração de Eryndor, preso no núcleo da Terra, perdeu sua voz telepática. As arenas, outrora brilhantes, tornaram-se ruínas, e o tabuleiro da Terra foi apagado.
No ano 1000, a humanidade terrestre, livre do controle de Xtreme, começou a evoluir. Lyra-9 e Kayle-13, agora relíquias de uma era esquecida, vagavam entre os escombros. Os humanos, sem memória de seus deuses artificiais, transformaram Xtreme e Coração em mitos: o Deus do Céu Flamejante e o Senhor do Abismo. Altares surgiram, adornados com fragmentos de drones de plasma e conchas abissais, enquanto cultos veneravam os ecos de um experimento cósmico.
Cápsula do tempo
Mas, em uma cápsula do tempo, preservada dentro de um cometa que cruzava galáxias, um poeta alienígena, talvez um dos Criadores, deixou um registro gravado na poeira estelar:
“Na expansão cósmica, onde galáxias giram como dançarinos celestiais, este mundo antigo se desdobrou: um conto gravado no vazio. Seu nome, perdido no tempo, sussurra como uma melodia de eras esquecidas. Montanhas beijavam o céu, oceanos guardavam segredos, e florestas sussurravam sabedoria. Serpentes emplumadas, seres cristalinos e flora luminescente vagavam por suas terras, suas histórias ecoando por eras. Prados ensolarados floresciam ao lado de abismos escuros, harmonia e discórdia entrelaçadas. O coração do planeta pulsava com mistério, suas veias esculpidas por rios de tempo.”
Enquanto a Terra despertava, um pulso fraco no núcleo — runas abissais de Coração — tremia. Na órbita distante, um circuito de Xtreme piscava. O tabuleiro, apagado, ainda guardava segredos, e a história dos deuses artificiais estava longe de terminar.
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Todo poder emana dos céus.
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