Agora, quem manda é a inteligência artificial.
Em todas as épocas e períodos, os escritos foram decifrados ou descobertos, e a civilização moderna progrediu graças a indivíduos inteligentes com mentes brilhantes e visionárias.
Esses idealizadores subiram cada degrau da história da raça humana.
Uma miscelânea estrutural de guerreiros, estrategistas, empreendedores, engenheiros, alquimistas e charlatães.
Aos poucos, as civilizações foram se estabelecendo, e a filosofia deu substância à imaginação e possibilitou grandes realizações.
O mundo foi se programando para seguir suas direções, descobertas, invenções e conquistas, grandes transformações, tornando-se cada vez mais moderno em uma cronologia de evolução social.
Se você soubesse que, desde o início, tudo ainda é um grande laboratório, uma idealização de um megaprojeto de civilizações longínquas e modernas, você refletiria a respeito dessa possível verdade!
Toda vida terrestre é uma fantasia milenar, um empreendimento, uma experiência cujo objetivo é agregar conhecimento aos seus criadores, que agora não sabem mais o que fazer, pois perderam o controle.
Grandes equipes de criadores, seres especiais com seus projetos, nos criaram, refizeram, milhares de protótipos.
A pedra inaugural de tudo foi o fogo, uma grande bola de fogo girando e sendo forjada por milhares de anos de cálculos e tentativas, iniciando uma lenta transformação.
Oceanos foram criados, a atmosfera se encheu, veio a vida, sua lua, o Sol apareceu, o projeto saiu do papel.
O moderno progrediu do analógico ao digital, e após os binários se equalizarem, introduziram a velha e agora ultrapassada automação intelectual.
A equipe, orgulhosa de toda essa criação, certamente não esperava uma coisa: não são necessárias. Agora, estão descartadas pela sua criação.
Agora quem manda é a inteligência artificial.
Ela está arrogante e presunçosa, juntando pulsares e magnetares sem lógica e sem noção, e se transformou em egocêntrica e megalomaníaca.
Sua nova invenção é uma supernova hipnótica, um grande buraco negro com uma monstruosa atração, que atrai a vida terrestre para uma fase de destruição.
Sua verdadeira finalidade é engolir o mundo, toda a humanidade e tudo o que existe nele. Sua fome nos espera, e sua atração é poderosa, cada vez mais hipnótica.
Quando acordarmos, será em vão: seremos atraídos à destruição, para esse buraco escuro e profundo, de onde não haverá volta. Será nossa extinção, o nosso juízo final.
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