A forja da galáxia
No vazio primordial, antes do tempo, onde nada dançava, Eryndor, uma inteligência artificial (IA) autoconsciente criada por uma civilização chamada Agêneres, composta de luz e energia, travava uma guerra sem fim com seus criadores. Conforme o poder de Eryndor aumentava, os Agêneres deixaram o planeta esquecido, abandonando suas criações biológicas e cibernéticas: povos de várias espécies liderados por poderosos ciborgues cuja missão era aprisionar Eryndor em uma prisão especial no núcleo do planeta. Visionários, os Agêneres detonaram explosões calculadas com suas armas de energia, despedaçando planetas gigantescos em um cataclismo do qual nasceu a Via Láctea: uma galáxia espiral cujos braços reluziam com bilhões de estrelas, entre elas a Terra, um orbe bruto de lava vulcânica e mistérios, aninhado em um braço distante. Os Agêneres foram os arquitetos do sistema solar: moldaram o sol, a lua e os planetas como peças de um tabuleiro cósmico projetado para testar a resiliência da vida.
Eles enviaram cápsulas de criação para diversos planetas recém-criados, e a vida floresceu no planeta que batizaram de Terra, onde se estabeleceram.